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Amazônia tem redução de 75,4% nas áreas queimadas no primeiro semestre do ano
Foto: Reprodução

Na mesma linha, os focos de calor na Amazônia diminuíram 61,7%, somando 5,2 mil em 2025, contra 13,7 mil registrados em 2024

A Amazônia registrou redução de 75,4% nas áreas queimadas no primeiro semestre de 2025, passando de 1,1 milhão de hectares queimados nos seis primeiros meses do ano passado para 247,9 mil hectares no mesmo período deste ano. Os focos de calor caíram 61,7%, com 13,4 mil no ano passado e 5,1 mil registros neste ano. Os dados foram divulgados na quarta-feira, 2, pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), por meio do mapeamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

 

Na mesma linha, os focos de calor na Amazônia diminuíram 61,7%, somando 5,2 mil em 2025, contra 13,7 mil registrados em 2024. Focos de calor são pontos de alta temperatura detectados por satélites, indicando a presença de fogo, mas não especificando a causa.

 

A Amazônia teve o segundo melhor resultado em ambos os critérios. Nos seis primeiros meses do ano, o Pantanal reduziu em 97,8% o território afetado: em 2024, foram 607,9 mil hectares queimados e, neste ano, 13,4 mil hectares. Mata Atlântica e Cerrado também tiveram menos áreas alcançadas pelo fogo, com reduções de 69,7% e 47%, respectivamente.

 

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Mesmo com o Mato Grosso e Tocantins liderando o ranking, juntos, com 6,3 mil focos de queimadas em 2025, os Estados da Amazônia garantiram a segunda colocação na diminuição dos focos de calor, com o Amapá liderando a lista com apenas seis pontos de calor registrados neste ano e o Acre com 79.

 

Foto: Reprodução

 

O Brasil, como um todo, saiu de 3,1 milhões de hectares queimados no primeiro semestre de 2024 para cerca de 1 milhão de hectares nos primeiros seis meses de 2025, representando uma queda de 65,8% nas áreas afetadas pelo fogo.

 

Entre as ações destacadas pelo governo federal estão o incremento de 26% no número de brigadistas que atuam em todos os biomas, somando um total de 4.385 profissionais ao contingente existente em 2024; a destinação de R$ 405 milhões do Fundo Amazônia para apoiar os Corpos de Bombeiros na Amazônia Legal; e a criação da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, que fortalece a articulação entre os governos, organizações sociais e setor privado.

 

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O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima destaca que a intensificação dos incêndios florestais é um dos impactos diretos da mudança do clima, com temperaturas mais elevadas e períodos de seca prolongados tornando a vegetação mais vulnerável. Por isso, a prevenção e o combate ao fogo são prioridades absolutas do governo. 

 

Fonte: Revista Cenarium

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